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que não seja unilateral, não enquanto estivermos deitados.
nós dois devemos deixar de dizer que cada mundo esta ao lado oposto da cama.. deite-se aqui
em cima do meu braço e deixa se levar por todos os impactos de sentimentos que temos,
mas deixe de me amar apenas por instantes.
apenas nesses em que estamos sem nos falar por qualquer briga boba.
ainda tem sua caixa de cartas em cima da cama, você disse que passaria pela manhã para
apanhá-la, mas creio que tenha esquecido.
assim como esqueceu tudo o que te dei nesse tempo que passara tão rápido.
aqui chego a esquerda da escada e me pergunto o que faço agora, já que para você é tão fácil não
se perder e me ver partir.
já eu, tão frágil de coração quebrado, me deixei levar por um sorriso.. um abraço e um beijo
nada interpretado.
- dá pra ver que é ciumes, não é. -
te chamei atenção, não com gritos, mas com todos os meus gestos mais barulhentos. tão
complicado. tão silencioso. tão distante agora e eu mais ainda, me fazendo de pose. como se
fosse inatingivel.



- vamos voltar para casa agora, esta tarde e eu ainda sinto a sua fata.


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